O Tratado das Cores é uma obra que revela a luz como linguagem viva do espírito.
Combinando ciência da luz, psicologia da percepção, tradições ancestrais e sabedoria espiritual, este livro apresenta uma jornada completa pelas cores — suas frequências, seus efeitos no corpo, suas ressonâncias emocionais e seus significados ocultos.
Aqui, a cor deixa de ser apenas estímulo visual e se torna energia, arquitetura, consciência.
Cada capítulo aprofunda um aspecto essencial:
o espectro visível e invisível,
a relação entre cor e saúde,
os símbolos universais,
as funções espirituais de cada matiz,
e a integração entre luz, sombra e presença.
Este tratado é indicado para buscadores, terapeutas, artistas, meditantes, professores, designers e todos que desejam compreender a luz como força transformadora. A obra estabelece pontes entre física, arte, alquimia interior, mitologia, práticas contemplativas e as tradições orientais que veem a cor como espelho da alma.
Uma leitura profunda, clara e inspiradora.
Um guia para quem deseja harmonizar corpo, mente e espírito através das cores.
Uma obra luminosa para quem busca verdade, beleza e conhecimento essencial.

PREFÁCIO DO AUTOR
C. J. Hygino – Arqueiro Taoista e Personal Guru Yoga
Luz.
Luz das estrelas antigas que atravessam o abismo do tempo para nos tocar.
Luz da lua, refletida num lago que repousa em silêncio.
Luz em estado sólido, cristalizada em pedra e matéria, formando a dimensão tangível e tudo o que existe.
Luz que nasce na mente do meditador quando o mundo se apaga — a luz interior que não provém de nenhuma lâmpada, mas do próprio ser.
É essa luz que transcende, dissolve o sonho e traz à tona a única realidade: o brilho eterno do espírito.
Lembro-me da luz do farol potente de minha moto cortando a noite em tantas viagens, e da luz fraca de um velho carro que, por mais que trocasse a lâmpada, nunca se fazia suficiente — um lembrete de que nem toda claridade é iluminação.
Recordo também a pequena chama da brasa de um cigarro, solitária, que em um dia de escuridão iluminou o rosto e revelou o humano.
Há também a luz tecnológica — aquela que percorre fibras e frequências, transmitindo voz, imagem e pensamento pelos invisíveis fios da era digital.
A luz que permite ler, a ausência de luz que convida ao sono.
A luz longínqua das estrelas na borda do universo, desenhando diante dos olhos atentos o modelo tridimensional da grande teia de galáxias.
A luz que emana do coração da Via Láctea — e que, em certas noites raras, se alinha com o Sol e a Lua Cheia — é a mesma que vibra em nós.
E há ainda a luz primordial, a do Verbo Divino:
“Haja luz.”
Foi o instante em que o silêncio se transformou em existência.
Também a luz dos primeiros albores, tocando a Terra e despertando os seres para o labor e o dia.
Essa luz do amanhecer é irmã da esperança e mãe do movimento.
Depois dos Tratados dos Quartzos, das Frequências e dos Sons, venho agora oferecer esta obra — o Tratado das Cores — como mais uma tocha acesa na biblioteca da alma.
Desejo que cada página traga paz, saúde e sucesso aos que a leem; que cada cor aqui descrita brilhe dentro de ti como uma estrela antiga recordando o caminho de casa.